Uma campanha publicitária criada pela agência brasileira DM9DDB para a ONG ambiental WWF gerou uma grande polêmica internacional. Foram apresentados um anúncio e um filme, cuja idéia comparava o número de mortes do atentado de 11 de setembro com o número de mortes do tsunami asiático em 2005.
A peça mostrava vários aviões em direção as torres do “World Trade Center” com o seguinte anúncio: “O tsunami matou cem vezes mais pessoas do que o 11 de setembro. O planeta é brutalmente poderoso. Respeite. Preserve”.
Após a publicação desse anúncio em um jornal local, a repercussão foi imediata. A imprensa norte-americana repudiou e julgou veemente o material publicitário, mas a maior crítica veio do apresentador Keith Olbermann, do programa “Countdown”, que admitiu desejar que o CEO da agência DM9 “morra de fome nas ruas”, e ainda classificou a equipe da agência como “as piores pessoas do mundo”.
Reconhecendo o grande incidente, a DM9 Brasil alegou que “O anúncio Tsunami para a WWF Brasil foi criado em dezembro de 2008. A agência se desculpa a todos que foram afetados ou ofendidos com o anúncio. Este anúncio nunca deveria ter sido feito e não retrata a filosofia desta agência”.Além do mais, afirmou que os responsáveis por esse equívoco, não trabalham mais na empresa.
Por outro lado, a WWFBrasil considerou o material ofensivo e declarou em nota oficial que “O conceito foi sumariamente rejeitado pela WWF e nunca deveria ter sido visto à luz do dia".
Analisando o fato, percebo que quem se deu mal nesse caso foram os publicitários que criaram esse anúncio, mas será que eles foram realmente os únicos culpados? Acredito que exista um longo processo até a finalização desse material e que o responsável pela aprovação, não deve ser nenhum estagiário inexperiente.
Diante de tantas incertezas, o fato é que faltou bom senso e inteligência para essa campanha. No mais, ainda esperamos profissionais competentes não apenas para criar e planejar um anúncio publicitário, mas profissionais que adotem transparência para assumir seus erros.
Fonte: http://casadogalo.com/o-tsunami-que-atingiu-a-dm9ddb
A peça mostrava vários aviões em direção as torres do “World Trade Center” com o seguinte anúncio: “O tsunami matou cem vezes mais pessoas do que o 11 de setembro. O planeta é brutalmente poderoso. Respeite. Preserve”.
Após a publicação desse anúncio em um jornal local, a repercussão foi imediata. A imprensa norte-americana repudiou e julgou veemente o material publicitário, mas a maior crítica veio do apresentador Keith Olbermann, do programa “Countdown”, que admitiu desejar que o CEO da agência DM9 “morra de fome nas ruas”, e ainda classificou a equipe da agência como “as piores pessoas do mundo”.
Reconhecendo o grande incidente, a DM9 Brasil alegou que “O anúncio Tsunami para a WWF Brasil foi criado em dezembro de 2008. A agência se desculpa a todos que foram afetados ou ofendidos com o anúncio. Este anúncio nunca deveria ter sido feito e não retrata a filosofia desta agência”.Além do mais, afirmou que os responsáveis por esse equívoco, não trabalham mais na empresa.
Por outro lado, a WWFBrasil considerou o material ofensivo e declarou em nota oficial que “O conceito foi sumariamente rejeitado pela WWF e nunca deveria ter sido visto à luz do dia".
Analisando o fato, percebo que quem se deu mal nesse caso foram os publicitários que criaram esse anúncio, mas será que eles foram realmente os únicos culpados? Acredito que exista um longo processo até a finalização desse material e que o responsável pela aprovação, não deve ser nenhum estagiário inexperiente.
Diante de tantas incertezas, o fato é que faltou bom senso e inteligência para essa campanha. No mais, ainda esperamos profissionais competentes não apenas para criar e planejar um anúncio publicitário, mas profissionais que adotem transparência para assumir seus erros.
Fonte: http://casadogalo.com/o-tsunami-que-atingiu-a-dm9ddb
Veja na íntegra o vídeo da campanha no site: http://www.brainstorm9.com.br/2009/09/02/a-polemica-wwf-e-o-11-de-setembro-espero-que-voce-morra-de-fome-nas-ruas/
Por Luciana Dantas
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