Com base nas aulas de Comunicação Organizacional do terceiro semestre de Ralações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo, ministradas pela professora Claudia Nociolini Rebechi, pudemos aprender a trajetória que a comunicação percorreu para evoluir e crescer, até os dias de hoje.
Entre 1950 a 1970 a comunicação começou a dar grandes passos e crescer perante a sociedade, mostrando assim a sua grande importância. Foram criados os primeiros cursos profissionalizantes de Relações Públicas no país, o que auxiliou na expansão dos departamentos dessa área nas empresas, principalmente nas multinacionais estrangeiras que haviam entrado no Brasil, graças aos benefícios oferecidos caso instalassem suas organizações aqui.
Para buscar novos direitos, reconhecimento e capacitação profissional, foram criadas também a ABRP (Associação Brasileira de Relações Públicas) e a ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), que criaram muitas coisas relevantes para a profissão, como alguns cursos livres, e a legitimação de RP como profissão.
Para finalizar as décadas citadas a cima, mostrando que realmente houve um grande êxito na profissão, em 1973 foi apresentada a primeira tese de doutorado na área de comunicação no Brasil, pelo Torquatro do Rego.
Na década de 1980, o país se viu livre da ditadura militar que estava ocorrendo nos períodos passados, e pode novamente redemocratizar e reabrir a política. Um marco para a comunicação organizacional ocorreu em 1985, quando a Rhodia, como pioneira, viu a importância e a necessidade de planejar a comunicação, realizando o “Plano de Comunicação Social”.
Por fim, nas décadas de 1990 e 2000, com certeza houve um crescimento estrondoso, e a cima de tudo, um maior reconhecimento da profissão, que pode ser medido, por exemplo, pelos diversos exemplares de livros da área que foram publicados.
A globalização vem trazendo diversos meios de comunicação que tem alcance, poder e influência em todo mundo. A concorrência está cada vez mais abalizada, e os clientes mais exigentes. A comunicação deve, portanto ter uma visão cada vez mais estratégica, que analise os contextos internos e externos da organização para que planeje de forma eficaz uma comunicação que será útil e relevante para todas as pessoas envolvidas com a organização.
Por Fernanda Testa
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